23 MARÇO 2018

Comissão recebida pelo representante da República

Visitar a história do Palácio de São Lourenço nas celebrações dos 600 anos.

A Comissão Executiva da Estrutura de Missão para as Celebrações dos 600 anos da Descoberta da Madeira e do Porto Santo foi recebida, esta tarde, pelo representante da República, que manifestou toda a recetividade em abrir o Palácio de São Lourenço a este evento.
Ao JM, Ireneu Barreto adiantou ser da opinião de que “estes 600 anos têm que estar ligados à História da Região e não se pode fazer a História da Região sem fazer a História deste palácio”.
A esse respeito, lembrou que este palácio “é a antiga Fortaleza de São Lourenço, que foi mandada construir pelo filho do primeiro donatário desta parte da ilha e também o descobridor, João Gonçalves Zarco”.
Nesse sentido, realçou ter colocado à disposição da Comissão Executiva liderada por Guilherme Silva “o palácio e as pessoas que aqui trabalham para, na medida em que formos considerados úteis para a prossecução dos objetivos previstos, podermos ser uma parte que quer contribuir para o êxito destas comemorações”.
Assim, o presidente da Comissão apontou ao nosso jornal que estão a planear “um conjunto de eventos muito alargado”, que “passa por exposições de diferentes naturezas, como por atuações musicais, com programas próprios associados aos 600 anos”.
“Tudo isso são eventos que, porventura, poderão, alguns, ter lugar aqui, aproveitando a disponibilidade manifestada pelo senhor representante da República”, congratulou-se.

Aprofundar a autonomia 
Ao JM, o representante da República revelou ainda ter feito uma sugestão a Guilherme Silva, de reeditar o livro escrito por Manuel Pestana Reis: ‘Regionalismo. A autonomia da Madeira’. A obra, que é considerada uma referência neste tema, foi publicada em 1922 e apresentada por altura das comemorações dos 500 anos da Descoberta da Madeira e do Porto Santo.
“A minha ideia é de que o livro seja reeditado para que se pudesse comparar o que se pensa hoje sobre a autonomia e o que se pensava há 100 anos e a Comissão para as Celebrações mostrou-se recetiva a estudar esta minha sugestão”, avançou.